sexta-feira, 17 de abril de 2009

O templo: lugar de comunhão



Salmo 122

1 Alegrei-me com os que me disseram:
"Vamos à casa do Senhor!"

Nota: Bíblia Sagrada - Nova Versão Internacional (NVI).


Foto Templo Batista em Poultney


Que a graça e a paz do Senhor Jesus sejam com a tua alma.

E lá vamos nós a mais uma reflexão...

Vamos à casa de Deus, lá haveremos de encontrar abrigo, apoio, consolo, liberdade para adorar e expressar nossa gratidão, oportunidades de testemunar a fé etc... nada que você não possa fazer, ao seu modo, no dia a dia. A diferença entre o culto que prestamos no nosso viver diário e o culto do templo é que, além da liturgia, o culto no templo nos dá oportunidades de desfrutar mais amplamente da comunhão com os irmãos, nossa família na fé.

"Alegrei-me com os que me disseram..."

É a expressão de um filho, que se alegra quando os seus irmãos o convidam para irem a uma singela e acolhedora reunião familiar na casa dos pais. A menos que o filho tenha problema com os irmãos ou com os pais (falaremos sobre isto mais adiante), ele não se negará ao convite, mas atenderá com alegria. Cada um de nós, que almeja desfrutar de uma vida em comunhão com Deus, por termos o amor de Deus derramado em nossos corações, deseja viver em união, partilhar a palavra e a alegria de adorar a Deus com os demais. O templo é este local onde nos econtramos, como família de Deus, e nos colocamos diante do Pai com toda a reverência, mas também com alegria e cheios de gratidão, para experimentarmos mais da comunhão que Ele nos oferece.

O templo é um local de comunhão, não de contendas. Se não há em nós a possibilidade de dividir o espaço do templo com os demais irmãos (tem problemas com eles?), que haja humildade e sinceridade o suficiente para irmos até eles em busca de reconciliação, pois somos uma família (Mateus 5.23-24). Também não é destinado à fofocas nem mexericos (na verdade nenhum local o é), nem qualquer outro comportamento irreverente; não devemos ir ao templo exibir nossas roupas novas, mas sim a nossa gratidão e alegria por termos sido alcançados; e mais, em vez de contar vantagens devemos agir humildemente diante do Senhor, reconhecendo nossas falhas também (Lucas 18.10-14); se tiver problemas com o seu Pai, vá até Ele e peça perdão, mas o faça na presença de todos os seus irmãos, para que a alegria seja completa. Nestes últimos dias quando não observamos um ar de irreverência no templo, topamos com a hipocrisia dos super-crentes, e tanto uma coisa quanto a outra caracterizam a ausência de comunhão.

Lugar de reconciliação (com os irmãos e com Deus), de gratidão e alegria, mas também de humildade e reverência, de sinceridade e de contrição, lugar de experimentarmos mais da comunhão com Deus, de repartirmos o pão, a Palavra. O templo é praticamente um CCI, 'Centro de Comunhão Intensiva'.

Que voltem os dias nos quais havia em nós um ardente desejo de ir à casa de Deus, ou melhor, que volte a nós aquele ardente desejo. Mas que haja em nós a consciência de que o templo é um lugar de comunhão.

Que Deus abençoe a sua vida em nome de Jesus. Amém.

Um abraço.

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