quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Persistindo em oração



Lucas 18

1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.

2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e nem se importava com os homens.

3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.

4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus nem me importe com os homens,

5  esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’ ”.

6  E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto.

7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?

8 Eu lhes digo: Ele fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, econtrará fé na terra?”

Nota: Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional - NVI (Ed. 2001).

Mulher orando

Que a graça e a paz do Senhor Jesus estejam sobre você.

Jesus, conhecendo os seus discípulos, nos deixou uma importante lição sobre a prática da oração. Pois ele mesmo se dedicava à oração, e atravé da Parábola da Viúva Persistente ele nos demonstraria que nada perdemos em viver uma vida de constante contato com Deus.

Jesus apresentou duas figuras interessantes nessa parábola, como querendo despertar nossa atenção para a realidade espiritual que experimentamos. Em primero lugar ele colocou em cena um juiz injusto, duro de coração, que não temia a Deus e nem se importava com os homens. Note-se que o juiz impiedoso faz as vezes de Deus; pois ele é quem detém o poder de responder solicitações, no cenário em questão, mas não é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor (Joel 2.13; Jonas 4.2) como Deus, o nosso Pai, é.

Em segundo lugar ele, Jesus, apresentou uma viúva, que insistentemente recorria àquele juiz injusto. A viúva, nesse contexto, representa os desvalidos, aqueles que não têm quem lhes ajude. A única esperança daquela pobre mulher, na peleja judicial em que se encontrava, era que o juiz a quem recorria, aquele homem duro de coração, que não temia a Deus e nem se importava com os homens, lhe fosse favorável.

A situação é realmente difícil: uma mulher desamparada recorre a um homem que a ninguém respeita. Mas a viúva, a despeito da dureza de coração do seu impossível benfeitor, continuou levando a ele a sua petição, persistiu até o último instante. E aquele homem que tinha um coração de pedra, aquele juiz injusto acaba lhe fazendo justiça.

Dedique-se à oração, busque a Deus sempre e nunca desanime. Pois se uma desvalida, por ser persistente em suas petições foi atendida, ainda que recorresse a um homem duro de coração; quanto mais nós, que temos um Pai amoroso a quem podemos recorrer, seremos atendidos, e depressa, pois Deus sempre age no momento certo.

Viva uma vida em constante contato com Deus, através da oração, e não desanime.

Que Deus abençoe você.

Um forte abraço.

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