sábado, 13 de junho de 2009

A verdadeira prosperidade



Mateus 6

19 "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam.

20 Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam.

21 Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração".

Nota: Bíblia Sagrada - Nova Versão Internacional (NVI, Ed. 2001).

Graça e paz sejam com você!

Depois de um longo período de inatividade, estou voltando a compartilhar reflexões por aqui. Agradeço a todos quantos oraram e estão orando pela equipe do Vem e vê.

Estive visitando o Genizah e li muitos textos criticando a onda de "teologia da prosperidade" que tem tomado os púlpitos de nossos templos, nossos programas de TV – que antes visavam anunciar somente o evangelho – etc. Daí me propus refletir sobre o assunto, e trago aqui parte do que pude aprender sobre tudo isso.

Homem sobre moedas de ouro

Deus tem planos para nossas vidas; sim, Ele tem. Ele se importa conosco, nos ajuda em nossas fraquezas e nunca nos desampara. É o que a Bíblia nos leva a crer, e é o que experimentamos quando vivemos para Deus. Mas é importante termos em mente que tudo o que Deus faz a nosso favor sempre coopera para nossa própria salvação.

Algumas pessoas tratam a salvação como um selo que Deus coloca sobre o homem. Faz sentido. Mas muitos dizem que o selo é a prosperidade; daí eu já tenho motivos para dizer: "Depende! De qual prosperidade você fala?". A maior prosperidade não é a material, mas sim aquela de natureza espiritual: o conhecimento de Deus, a transformação do caráter, o cultivo de virtudes, o exercício da fé e do amor, um viver ancorado na esperança da eternidade... essas coisas, sim, são sinais de prosperidade e esta, por sua vez, é sinal de salvação.

Mas se alguém vem me dizer que a salvação é evidenciada por favorecimento financeiro etc e tal, eu "discordo plenamente!". Assim todos os nossos ilustres políticos mais corruptos (sim, aqueles que nem o Supremo – falo do tribunal – consegue deter) seriam homens dignos de admiração, sendo "possuidores" de uma autêntica salvação (o que nós bem sabemos não ser a verdade).

Quando Jesus nos recomenda "não acumular tesouros na terra", ele nos diz para não consumirmos nossa vida inteira em busca de uma prosperidade que pode se corromper ("a traça e a ferrugem destroem") e é extremamente volátil ("os ladrões arrombam e furtam"). A prosperidade material é efêmera, mas a espiritual é eterna. A busca pelos bens materiais não é nosso objetivo final; a vida eterna, sim.

Então todos quantos foram alcançados pela graça são prósperos, mesmo aqueles menos favorecidos financeiramente. Eu não quero dizer que não se pode desejar um bom emprego, um viver confortável ou mesmo que não se pode juntar algum dinheiro em uma poupança ou fazer qualquer investimento. Não! Podemos desejar essas coisas, mas elas não devem estar acima do nosso amor a Deus e ao próximo, não devem ser nosso principal objetivo nesta vida, não podem ter prioridade sobre a nossa vida espiritual.

1 Coríntios 15

19 Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão.

Portanto, não esperem em Cristo somente nesta vida, mas tenham sua esperança nele voltada para a eternidade, para o que Deus de fato quer que você desfrute: uma vida eterna em comunhão com Ele.

Que Deus continue abençoando você.

Um abraço.


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