sexta-feira, 19 de setembro de 2008

10 Perguntas a serem feitas em situações de Risco Ético - I



Figura Ética

Meus queridos irmãos, a Paz do Senhor!

Hoje gostaríamos de refletir a respeito de Ética Cristã, sobre conflitos éticos e como resolvê-los levando em consideração a Palavra de Deus, nossa bússola.

Sabemos que o homem é um ser social e para poder viver em sociedade, ele precisa atender a determinadas regras que garantam sua sociabilidade dentro de uma certa ordem. Essas normas podem ter um caráter positivo, objetivo ou normativo, que são as leis impostas pelo poder estatal para manutenção social dessa ordem, ou, as normas de caráter mais subjetivo e teleológico, que são as normas utilizadas de forma mais prática, cumpridas por convicção íntima.

O que se sabe é que para que tenhamos qualidade de vida nesses relacionamentos homem X homem, há de se ter um alto nível de consciência moral, ou seja, uma alta capacidade de distinção entre o que é Bom e o que é Mau. Só que nesse ponto existe um problema muito sério a ser considerado: a sociedade vive um extremo relativismo que faz confundir conceitos e abalar princípios em função de uma conveniência cada vez mais subjetiva. Certo ou Errado? Depende. Esta é a resposta de muitos.

Neste começo do século XXI, a humanidade está vivenciando uma era de relativismo exacerbado. O certo e o errado são conceitos que não fazem muito sentido para o homem da era pós-moderna. Hoje em dia, tudo depende da pessoa, do tempo e do lugar. Talvez seja até mais do que isso. Talvez o indivíduo seja induzido a decidir sobre o que é certo ou errado a seu critério, de modo individualista e subjetivo a todo o momento.

O câncer moral do mundo tem nome e sobrenome: Pecado e Relativismo. Simplesmente desprezam os princípios absolutos de Deus em função de suas conveniências pessoais. Vivemos um mundo escorregadio, incerto, relativista, obscuro como um pântano, do qual não se sabe onde estão os limites a serem observados. Acaba-se por se cumprir o que Deus fala através de Isaías, em Isaías 5.20, onde Deus já condenava o relativismo da época, que dizia que o amargo era doce, e que o doce era amargo; que o escuro era claro, e que o claro era escuro.

Meus queridos, esta realidade não se aplica a nós! Enquanto o mundo perdeu os seus referenciais, ou se apóia em referenciais movediços, instáveis e mutantes, ao sabor do tempo e do lugar, nós, crentes em Jesus, temos um guia infalível que é a Palavra de Deus. Conforme escreveu o salmista, ela é "lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho". Precisamos fazer diferença com um comportamento ético cristão de uma forma tão substancial e relevante, ao ponto de sermos um exemplo real para a sociedade. Em nossas vidas não deve existir espaço para relativismo, pois o absoluto dos absolutos, Jesus, habita em nossos corações!

Antes de tomar qualquer decisão pense, faça uma auto-análise da situação e confronte com os patamares bíblicos. Antes de agir, você precisa saber se:

1º - O que pretendes fazer ou dizer é de fé, com base na Palavra de Deus?

(Romanos 14.22,23)

"Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado."

É nesse ponto que deves analisar a sinceridade das tuas convicções diante de Deus quanto às tuas atitudes, o que fazes e o que deixas de fazer. É importante conhecer as "soluções humanas" e filosóficas para os conflitos éticos, porém, na hora de decidir, devemos optar por decidir pelo crivo da fé baseada na Palavra de Deus, porque "o que não é de fé é pecado".

A segunda pergunta que tu retiras do contexto lido, é se pode ser feito tudo o que aprovas? Depende. Saibas que não é apenas uma questão de aprovar ou não aprovar. Cuidado com um tipo de resposta muito comum hoje em dia nas igrejas. Muitos dizem: "Não acho nada demais"! Nem sequer olham para o que a Bíblia diz a respeito do conflito ético envolvido. Quando chega no momento "chave", no xis da questão, muitos rumam para o subjetivismo e se esquecem de trazer seus conflitos para serem analisados pela Palavra. Vemos então muitos aprovando atitudes erradas, não fundamentadas na Palavra de Deus. Têm fé, mas uma fé subjetiva e conveniente aos seus gostos pessoais e vaidades.

O que pretendes fazer ou dizer é de fé com base na Palavra de Deus? Sendo positivo então a atitude é licita, porém, sendo negativo é bom descartar.

Haydene Cassé, Pr.

Visite: Pastor C@ssé

3 comentários:

Prof. Francivaldo Jacinto disse...

Caro irmão Isaac, a paz do Senhor.

Sabemos que Deus ordena que o cristão obedeça ao estado,entretanto,o estado foi estabelecido para ser um agente da justiça,para refrear o mal.Então, quando o estado exige algo contrário à Palavra de Deus, o cristão deve obedecer a Deus, mais do que aos homens.
"Porém,respondendo Pedro e os apóstolos, disseram:Mais importa obedecer a Deus do que aos homens."(Atos 5:29).

O papel do cristão, diante de uma geração perversa. É justamente fazer a diferença. Afinal, somos ou não luz?
Lembrando que devemos obedecer às autoridades, mas desde que elas estejam de acordo com os princípios éticos bíblicos. O relativismo tem levando muitos a perdição, inclusive pessoas que antes testemunhavam sua fé em Cristo Jesus.
Não podemos nos enganar com questões mundanas. Somos filhos de Deus e precisamos está fazendo a diferença sempre.
“Então, vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.”(Ml.3:18).

Fraternalmente.

Francivaldo Jacinto.

solascriptura.blogspot.com

Prof. Francivaldo Jacinto disse...

Retificando:

solascriptura-pb.blogspot.com

Isaac Marinho disse...

É isto.
E ao que me parece, é exatamente o que o Pr. Cassé nos disse.
Nós, cristãos, devemos basear nossas atitudes na Palavra, e como nós cremos na Palavra, nossas atitudes devem ser "de fé".
Nada que se oponha à Palavra é de fé. E tem coisas que não se opõem à Palavra, mas fora da "fé" não têm valor algum. As nossas obras, por exemplo, sem a fé são mortas. Mas, por outro lado, uma fé sem obras (uma fé de palavras) não é válida também (Tg 2.14-19).
Devemos saber agir pela fé;entender cada situação à luz das Escrituras e, tendo boa consciência, tomarmos o caminho da fé.

Fica na paz!

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